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Foto do escritorAndressa Ribeiro

História da Aho

Atualizado: 14 de jan. de 2021

A Aho Express é fruto da união de propósitos de Bruno Azenha e Andressa Ribeiro. Bruno trabalha com medicinas da floresta desde 2015.





Andressa conheceu esse mundo em 2019, quando se aprofundou na sua busca interna de autoconhecimento através do xamanismo.





Ao se unirem em um relacionamento em 2019, com 3 meses de namoro iniciaram uma despretensiosa busca de embalagens para uma pequena produção de rapé para os amigos mais próximos. Duas semanas depois, traziam as 5 primeiras peças do Acre, os tepis do irmão Sassuli.





Venderam informalmente, publicando em grupos, em IGs pessoais, levando à encontros e trabalhos com as medicinas. Vendo essa oportunidade crescer, iniciaram logo o planejamento de uma viagem de férias para o Acre, para conhecer suas terras sagradas. Aliado a isso, a intenção era firmar parcerias para expansão e valorização da cultura dos povos originários.


Em janeiro de 2020, iniciaram essa jornada para o Acre, seu interior e aldeias indígenas, onde fizeram algumas parcerias e saborearam a realidade daquele lugar. Conheceram a rotina dos caboclos, ribeirinhos e indígenas, experienciaram sua simplicidade, sabedoria e união.





Mas também conheceram sua dura realidade, quanto a acesso a recursos, tanto financeiros quanto de infraestrutura, conheceram suas humildes moradias que no inverno, com as grandes chuvas, inundam. Viram suas casas toda em madeira, sem um banheiro adequado, sem saneamento básico. Viram suas crianças brincando em meio ao esgoto a céu aberto, a violência por disputas territoriais entre facções e a polícia. Saíram de lá com um propósito ainda mais firmado e maior. Ajudar aquela população com o que tinham, seja divulgando seu trabalho, ajudando-os com suas problemáticas ambientais (projeto que ainda pretendem tirar do papel - retornar todo esse investimento com soluções socioambientais visto que ambos tem formação em gestão ambiental).


Seguiram a viagem para o Peru, retornaram à Manaus e por fim passaram por Belém.





Em cada lugar conheceram e trouxeram um pouco da cada cultura local. Sentiram que são trabalhos que o mundo deveria conhecer e valorizar. São peças únicas, carregadas de energia da floresta e daqueles que às manuseiam. Mãos cheias de propósito, sabedoria e simplicidade. A intenção não é apenas vender ou intermediar a compra dessas peças para que a população da cidade tenha acesso, é mostrar que, ao valorizar e expandir essa cultura, economias locais são fortalecidas, comumente carentes de estrutura, esquecidas pelo Estado Brasileiro e de alguma forma, consequentemente, aumentar sua qualidade de vida tanto economicamente, emocionalmente como socioambientalmente.



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