AS ORNAMENTAÇÕES DOS POVOS ORIGINÁRIOS REPRESENTAM SEMPRE O QUE OS CERCAM, OS ANIMAIS, PLANTAS, GEOGRAFIA, ESPÍRITO E CORPO.
É ASSIM QUE CONTAM SUA HISTÓRIA, QUE TRANSMITEM SUA CULTURA DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO. POR MEIO DESSES DESENHOS TRANSFORMAM A NATUREZA DAQUILO QUE OS TRANSFORMOU, PERMITINDO UMA TROCA ENTRE O QUE CRIA E O QUE É CRIADO.
ESSES PADRÕES REPRESENTAM A TRANSFORMAÇÃO DO INDIVÍDUO E PELO INDIVÍDUO, QUE COMEÇA NO CORPO MATÉRIA ATÉ O CORPO DA ALMA. SEMPRE EM CICLOS CONTÍNUOS, COMO OS ANÉIS QUE OBSERVAMOS AO CORTAR UMA ÁRVORE, CONTAM A HISTÓRIA DA VIDA E DE SUAS TRANSFORMAÇÕES.
O SÍMBOLO DA AHO REPRESENTA O QUE NOS CERCA, NESTE CASO, DAR FORMA ÀS IDEIAS QUE NOS GEREM.
NA JUNÇÃO DAS FORMAS UTILIZADAS PELOS POVOS ORIGINÁRIOS COM OS CICLOS, ENCONTRADOS NÃO SÓ NAS ÁRVORES, MAS EM TODA NATUREZA, TEMOS UM SÍMBOLO CAPAZ DE REPRESENTAR A TRANSFORMAÇÃO DOS NOSSOS DIAS.
UM SÍMBOLO QUE, AO MESMO TEMPO, É TEXTO E IMAGEM, QUE COMUNICA E INSTIGA A DESCOBERTA.
JENIPAPO E URUCUM SE JUNTAM, COMO EM UMA GRANDE CELEBRAÇÃO DE UMA ALDEIA.
O NEGRO AZUL ESVERDEADO DO JENIPAPO EMOLDURA UM RIO DE VERMELHO URUCUM, REPRESENTANDO O CAMINHO PERCORRIDO DENTRO DA CULTURA DOS POVOS ORIGINÁRIOS E, CONSEQUENTEMENTE, DA VIDA MAIS ALINHADA E FLUIDA COM OS PROPÓSITOS DA FLORESTA.